CAMILLE.

E eu aqui preocupado em fazer pra ti uma poesia, mal eu sabia que a poesia já se fazia só pelo fato de ser você.

E sorrindo de satisfação, peguei do lápis e compasso e num rápido traço marquei as bordas do teu retrato fazendo formatos de coração, não apenas uma vez, mas duas, três, quatro, mil vezes, ou mile vezes como queira que seja, e na moldura deixei bem claro o nome CAMILLE, raro como tu, que és uma bela flor que viceja.

E como um pintor que admira sua obra fiquei assim como observador, sou suspeito, é claro, em dizer sobre esta minha arte, mas meu premio maior vem quando te ouço me chamar de avô.

DIASMONTE
Enviado por DIASMONTE em 17/07/2011
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