O Sapo Beijou a Mosca...

A sopa no prato

Névoas fumegantes...

A fome dos lábios

Salivas vulcânicas...

A mosca no ar

Queda livre

.

.

.

Cai...

No prato

A colher mergulha na sopa

Boca insaciável...

A proximidade dos distantes

Toque nefelibático...

O sapo beija a mosca

Ósculo coaxado...

Croac! Croac! Croac!

O sapo se transforma...

(em que eu não sei,

mas em príncipe jamais!)

Ouve-se um zumbido

Em uma frequência inaudível...

Bzzzzzzzzzzzzzzz...

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PS: Uma homenagem sim para uma ex-recantista, mosca na sopa.

PS2: Lá vem...

PS3: Faz uma Era que não escrevo poesia, por vários motivos, alguns deles: preguiça, inadequação à forma, nenhum sentimento de ser um poeta, desânimo, etc.

PS4: Viajei legal na maionese... fiz a poesia com uma enorme dor de cabeça, mas veio a vontade e algumas ideias, não pude me conter.

PS5: Eu queria escrever homenagens a outras pessoas, mas comigo tudo vem naturalmente, não gosto de forçar nada. Por isso...

PS6: Na madrugada!

PS7: Tá, ficou esquisito o poema, mas vou deixá-lo assim mesmo psicodélico.

PS8: Eu gosto de reticências, sempre gostei delas...

Cephas
Enviado por Cephas em 14/07/2011
Reeditado em 14/07/2011
Código do texto: T3094015
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