Companheira vespertina
Companheira de essência reluzente
Dona de colossal placidez
Companheira vespertina
Nas tardes primaveris
De leves e suaves brisas a afagar-nos
Companheira vespertina
No crepúsculo verônico
De calor ardiloso a energizar-nos
Companheira vespertina
Nos fins de tarde gélidas
Do rigoroso inverno
Sempre pronta a conduzir-nos
Ao calor cósmico
Companheira vespertina
Nas tardes amenas do outono afável
Nos levando a interiorizar-nos
Em reflexões, em questionamentos
Burilamos nossa essência
Despertamos a latência do nosso NOUS
Filosofamos sobre o SER e o não SER
Mergulhamos com muito prazer
Em fontes cristalinas – nos THEOS
Com intuito de buscarmos incessantemente o LOGOS
A fim de solidificar a DOXA
Buscando sempre o enriquecimento
E a evolução do nosso ON