elevação da alma
ANAGÓGICO
Coroa imperial, soberba flor (a que mais cores floreja)
Que em Constantinopla viso-reinou.
Da Pérsia, a altivez herdaste.
Porque samambaias?
Porque samambaias?
Tu, que eternizas nas trovas
Suave fumo do fogo do amor Rocamador
Ao prosista de fados de antanho, de trovas e xácaras!
Cópia da natureza ou criação de génio,
Influxo divino n’alma das pessoas?
Porque citas c.c., o “sem-ilapso”?
Porque samambaias?
Porque samambaias?
O ujo - raia ou corujão -
é vertebrado, Rosa de Malherbe!
Sai dos jardins de Bagatelle, desfloresce!
Eu sei da dulcidão, aljofrada de orvalho
Que na Lua te sirvo, divindade!
Que galarim desejas?
Porque samambaias?
Porque samambaias?
Se o que TE sei,
Reclinada na lua barqueira,
São teus seios aninhados em bilros!
ANAGÓGICO
Coroa imperial, soberba flor (a que mais cores floreja)
Que em Constantinopla viso-reinou.
Da Pérsia, a altivez herdaste.
Porque samambaias?
Porque samambaias?
Tu, que eternizas nas trovas
Suave fumo do fogo do amor Rocamador
Ao prosista de fados de antanho, de trovas e xácaras!
Cópia da natureza ou criação de génio,
Influxo divino n’alma das pessoas?
Porque citas c.c., o “sem-ilapso”?
Porque samambaias?
Porque samambaias?
O ujo - raia ou corujão -
é vertebrado, Rosa de Malherbe!
Sai dos jardins de Bagatelle, desfloresce!
Eu sei da dulcidão, aljofrada de orvalho
Que na Lua te sirvo, divindade!
Que galarim desejas?
Porque samambaias?
Porque samambaias?
Se o que TE sei,
Reclinada na lua barqueira,
São teus seios aninhados em bilros!