Aonde fui
É de onde nunca voltei
Fui morar em teus olhos
No teu rosto tão familiar
E o mais conhecido meu
E larguei para ir aonde fui
As palavras pelos cantos
E versos na beira da estrada
E nem era assim um silêncio
Era só quietude ante o amor
Não tinha nenhuma poesia
Só música no ar espalhada
Tinha esse saber-te
Carne da minha carne
Sangue do meu sangue
E emoção tão grande
De te saber existindo
E sendo a maior culpada
Disso tudo em mim tão lindo

De meus dedos nas teclas
Brotam essas pobres palavras
De teus dedos nas teclas
Brotam a vontade da música

Diante de nós
O desde sempre
Para todo sempre
O amor é essa arte
E dele és a melhor parte...



Para Mariana,
Tatuí, em 25/05/2011 – (A primeira visita)
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 26/05/2011
Reeditado em 19/05/2021
Código do texto: T2995714
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