O Vagão*

Dedico este poema a um Vagão pertencente a antiga REFFSA que

adorna o pátio do Casarão integrante do Inventário do Patrimônio

Literário do Estado de Pernambuco.(Casa Rosada).UBE-PE

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Numa casa Rosada e nascente

tendo a sua esquerda um vagão

que vai se enchendo de sonhos

ressonância de mente e paixão

prazer renovado em delirantes projetos

quando surgem palavra e ação

nesta reunião de cenas infinitas

há silêncio lá dentro de um vagão

guarda tudo na memória e cala

testemunha estes detalhes poéticos

como se fosse um amigo confidente

atento silencioso e ético

viajo sonhando aqui na sua frente

cruzo silêncios e túneis hipotéticos

tanto quanto seus trilhos cansados

que só podem ir até o pé do muro

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Alzira Paiva Tavares

Olinda 22\05\2011

arizla
Enviado por arizla em 25/05/2011
Reeditado em 30/05/2011
Código do texto: T2993510
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