Embalos de mãe
Quem me dera voltar a ser criança, para ser de novo embalada
Nos braços dessa senhora, que sempre teve cuidados
Com essa criança mimada,
Que chorava com fome ou com a fralda molhada.
Me embalava com jeito, não se desesperava.
Quando sem paciência de esperar pela mamadeira,
Eu chorava.
Mas que senhora gentil, comigo teve cuidados,
Não me desamparava e me carregava nos braços.
Me dando tanto carinho, beijos para todos os lados.
Na testa, nos braços, no umbigo, mas que gestos engraçados.
Falava com tanta meiguice, parecia ser ela a criança,
Às vezes, tão empolgada, me embalava na dança.
Teve comigo tanto zelo, até hoje, não se cansa.
Se pudesse ainda me embalava e me conduzia na dança.
Hoje já estou crescida, mas a senhora é a mesma,
Que me embalava em seus braços, macios como uma seda.
Que pena eu ter mudado e não ser criança pequena,
Pois esta senhora continua nos mimos, que Criatura serena.
Esta senhora que falo é minha mãe adorada.
É a Rosa das rosas, que é por mim venerada.
Existem muitas mães, nenhuma é comparada
Com minha mãezinha querida, que é por mim amada.
Já não sou mais criança, mas continuo mimada.
E quando me abraça ainda me sinto, em seus braços embalada.
(Poesia dedicada as minhas mães Rosa e Maria...Mulheres incríveis.)