Embalos de mãe

Quem me dera voltar a ser criança, para ser de novo embalada

Nos braços dessa senhora, que sempre teve cuidados

Com essa criança mimada,

Que chorava com fome ou com a fralda molhada.

Me embalava com jeito, não se desesperava.

Quando sem paciência de esperar pela mamadeira,

Eu chorava.

Mas que senhora gentil, comigo teve cuidados,

Não me desamparava e me carregava nos braços.

Me dando tanto carinho, beijos para todos os lados.

Na testa, nos braços, no umbigo, mas que gestos engraçados.

Falava com tanta meiguice, parecia ser ela a criança,

Às vezes, tão empolgada, me embalava na dança.

Teve comigo tanto zelo, até hoje, não se cansa.

Se pudesse ainda me embalava e me conduzia na dança.

Hoje já estou crescida, mas a senhora é a mesma,

Que me embalava em seus braços, macios como uma seda.

Que pena eu ter mudado e não ser criança pequena,

Pois esta senhora continua nos mimos, que Criatura serena.

Esta senhora que falo é minha mãe adorada.

É a Rosa das rosas, que é por mim venerada.

Existem muitas mães, nenhuma é comparada

Com minha mãezinha querida, que é por mim amada.

Já não sou mais criança, mas continuo mimada.

E quando me abraça ainda me sinto, em seus braços embalada.

(Poesia dedicada as minhas mães Rosa e Maria...Mulheres incríveis.)

Lu DSousa
Enviado por Lu DSousa em 05/05/2011
Código do texto: T2950309
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