Ao codinome que eu inventei...
Porque me tomas indiferente?
Fala, escreve jura que me entende
Depois parece frio longe, ausente
O que esta acontecendo com a gente...?
Vejo outras pessoas na história e entrelinhas
Na história que era sua e minha
Antes versos que se abraçavam
Poesias que se completavam
Hoje dois corações feridos
Magoados
De fato usei das mesmas armas que as suas
Fiz das letras o punhal para atingir tua armadura
Foste tão cruel...
Pondo-me a provar do ciúme o mais amargo fel
Não me castigue com teus escritos
Nem eu mesma sei o que acontece comigo
E você também parece apático e até fingido
Mais uma coisa é verdade
Pode parecer maldade
Mas a inspiração ameaçou ir embora e não mais voltar
O que me fez daqui me ausentar
Porém antes me deixou o seguinte recado...
Quem ama uma vez não deixa de amar...