Meu Dindinho

No crepúsculo,

Naquele alpendre

Aberto ao frescor dos campos,

Ele descansava

E não se cansava

De contar histórias.

Ai, como dói esse vazio,

Essa ausência,

Essa saudade,

Daquele velho valente

Ai, quem me dera,

Ver novamente

O sonhador

"Meu Dindinho"

Meu vovô...

Que se foi

P'ra não mais voltar.

Roberval Andrade Carvalho
Enviado por Roberval Andrade Carvalho em 08/04/2011
Reeditado em 08/04/2011
Código do texto: T2896482