CONVERSA VAZIA
Desinteressante, fazendo parte das conversas comuns;
Que sina a minha;
Sinceridade lacerante;
Nunca pensei que fosse tão profunda quanto uma poça d'água;
Ou quem sabe tão densa quanto uma pluma;
Mas que vontade de mandar-te para o espaço!
Por que sou tão presa a estas escolhas, prefiro sempre optar pelo que me causa mais raiva do que explodir em um só;
Manipulando desejos, anseios, profundos ensejos;
Como me odeio!
Gostaria tanto de agir, sentir, esbanjar tudo naquele momento e então em branda calma ficar
Mas não consigo;
Me escondo, me petrifico, me finjo de morta, e o pior de tudo.Com raiva.