EDWALDO SANTOS OLIVEIRA - meu pai!
O Criador em sua infinita bondade
Ao passar por ele um arcanjo
Ao ver entre tantos a nossa necessidade
Arrancou-lhe as asas em pleno esbanjo
Nos altos céus menos um ficava
Dentre nós a divina provisão
Quando nossa esperança findava
Nos cai no colo a salvação!
Simples feito homem, porém honrado
Amando a mulher e suas três crianças
Tendo como retorno em ser muito amado
Nos dando em vida muitas boas lembranças!
Trinta anos se passam
Almas ao tempo se enlaçam
Tanto carinho e dedicação
Não há como retribuir então
Já que com a repentina partida
Fica a saudade, aquele vil ferrão
Na alma a estucar e muito doída
Quando pela manhã não o vemos
A preparar o desjejum matinal
Fica a lacuna terrível
De não vê-lo mais no quintal
Mas uma certeza final temos
De que muito mais indizível
Te amamos e assim continuaremos
A saudade fica e lágrimas correm
Mas de certo que choraremos
Mas até lá, lembranças não morrem!
Passou por nós e deixou sua marca:
Honra e paixão
Amor e preocupação
Que como ao longe se vai a barca
No porto nos vemos então
Não sei se logo ou demorado será
Mas estará sempre em nosso coração
E lá ancorado nos esperando estará!
Saudades meu pai... muitas saudades! Te amamos muito!