Cães de Caça
Sob as catacumbas do vale a noite
Deixei meu ódio para as trevas
E a Morte nomeia cada um dos meus escolhidos
Os que do meu coração estão banidos
Ah soluto de raiva e rancor
Posso dar-te caos suas cabeças
Suas palavras que de nada valem para um porco
Nada demonstram senão uma mentira
Um ego choco...
Saia de mim mal
Pois neste vale o buraco é grande
Rancoroso e selvagem
Onde só os mais puros saem limpos
Escassos da irá
Propensos da vida
Mas eu não sou um destes
Pois meu corpo já esta mergulhado no lago da insanidade
Apenas pensando na calamidade
Que poderia fazer com seus demônios
Malditos Adônis
Perversos leões
Riem da minha dor
E menosprezam meu amor
Quem sois vocês bestas perdidas
Que não falam minha língua
Marcam minha sina
Pela frente me cercam de trevos e oliveiras
Pelas costas cospem na minha história
Sebosamente ferem minha memória
Ah malévolos populares
De tudo levaram
Menos aquilo que de mim falares
Seus sujos
Cães de caça
Farejadores da desgraça
Alheia de todos a quem parecem bons
Enganam muitos
Contudo este miserável já despertou
Das suas falsidades já cansou
Saiam de mim cães de caça...
Procurais outros atormentados para caluniar tua felicidade.
Dedicado aos falsos.