Dedico a todos os poetas e poetisas do Recanto em especial a H. Luna, poetisa autora da mensagem “Limites da Conversação” da qual me inspirei nesse poema, e a quem através de seus versos divide comigo a sua janela. Cada texto por ela escrito traz o mundo de fora para mais perto e com muito mais beleza.
Cabe Na Poesia...
Por ter muito que falar e com palavras não saber dizer, o cantor resumiu na música tão cantada e jamais esquecida até hoje, o seu grande e imenso amor.
Assim também fazem os poetas, resumem em prosa e verso o seu amor ao mundo, e o mundo passa a caber numa folha de papel.
O mar se torna cama de amor numa simples linha e todas as estações se dividem entre lágrimas e risos num único verso.
Numa folha apenas correm cenas e acenos, partidas e chegadas e sendo feliz na escolha da palavra certa, traz de volta, o amor que não cabe no mundo...
Se junta amigos, faz festas e sem manchar o papel, chora lágrimas doces de saudades...
Retorna a cidade natal, brinca com gosto de infância as brincadeiras esquecidas, ama-se de novo o primeiro amor, beija-se novamente com o mesmo gosto do primeiro beijo.
Faz-se amor de todas as formas e rimas.
Sonha-se todas as impossibilidades açucarando a realidade.
Isto tudo na poesia cabe.
Feliz daquele que se contenta com uma janela apenas à enxergar um amor que não cabe no mundo, mas que cabe numa folha de papel.
Feliz daquele que numa folha de papel consegue enxergar este mundo cheio de amor.
Cabe Na Poesia...
Por ter muito que falar e com palavras não saber dizer, o cantor resumiu na música tão cantada e jamais esquecida até hoje, o seu grande e imenso amor.
Assim também fazem os poetas, resumem em prosa e verso o seu amor ao mundo, e o mundo passa a caber numa folha de papel.
O mar se torna cama de amor numa simples linha e todas as estações se dividem entre lágrimas e risos num único verso.
Numa folha apenas correm cenas e acenos, partidas e chegadas e sendo feliz na escolha da palavra certa, traz de volta, o amor que não cabe no mundo...
Se junta amigos, faz festas e sem manchar o papel, chora lágrimas doces de saudades...
Retorna a cidade natal, brinca com gosto de infância as brincadeiras esquecidas, ama-se de novo o primeiro amor, beija-se novamente com o mesmo gosto do primeiro beijo.
Faz-se amor de todas as formas e rimas.
Sonha-se todas as impossibilidades açucarando a realidade.
Isto tudo na poesia cabe.
Feliz daquele que se contenta com uma janela apenas à enxergar um amor que não cabe no mundo, mas que cabe numa folha de papel.
Feliz daquele que numa folha de papel consegue enxergar este mundo cheio de amor.