ASA PARTIDA  (À Cássia da Rovare)

O salão das letras está
Sem luz!
Obscuro momento de solidão
E apatia...
A Dana da poesia retira-se
Com sua pena suave,
Embebida de tinta negra
Que escorre em
Lágrimas de papel
Transparente!
A Senhora dos versos que
Nos atravessam a alma com
Imenso talento e alento...
Já não está aqui.
Partiu num vôo poético a
Procura de novas imaginações,
Emoções a serem postadas
Das entranhas de seu coração!
O salão das letras está
Sem canto,
Sem encanto!
Em seu Recanto cadeira
Vazia,
Asa partida,
Sem dor sem emoção...

                                                     Só quem compõe com a alma
                                           Consegue os céus da poesia.
                                                                          Ricardo Mascarenhas



Para você Cássia, que mora em meu coração, que aprendi amar e respeitar como ser humano e poetisa que és. Tenho a certeza que sua escolha foi movida por forças maiores e que também estarás sempre em paz com os teus verdadeiros amigos. Fico triste, estou triste, mas ao mesmo tempo feliz por ter convivido pelo menos virtualmente contigo e compartilhado pelas gotas de vida que matam em muito a sede da alma verdadeira e humana que trazemos no peito. Obrigado por sua existência minha amiga. Fica com as bençãos de Deus e que toda paz e toda luz esteja sempre contigo.
Ricardo Mascarenhas
Enviado por Ricardo Mascarenhas em 26/02/2011
Reeditado em 27/02/2011
Código do texto: T2816815
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