Pra poetisa Marucia Herculano...

Respirar, de um vento brando, a paz

A vida é sábia e se demonstra presente

Nos remete nem mais, nem menos frequente

À exatidão do que somos, pensamos ou podemos...

Penúrias asfaltaram a estrada

Um tempo infinito... terreno incauto

Sombra rondando trilhas ocultas

Aflito o negro, nuvem dissoluta

Medo do abismo na mente poluta

Raio de sol a brilhar, novo dia

Luz vibrante, ousada, penetrante

Flama, dizima, o escuro passado

Força etérea, ressuscitam os sentidos

Alimento à alma, nutriz da mera existência

Quisera saber mais dos mistérios

Pudera aprender o místico emanado

Entender a vinda de um anjo encantado

De Deus, de bondade distinta, retinta

O acaso conecto no tempo e no espaço

Meu tempo, mesmo distante espaço ao coração

Som, imagem, imaginação

Que importam qual meios explícitados

A magia do ser notado...

A carícia do ser falado...

O sentido do ser vivido...

O sopro de um ente alado

Tal como fluído vital, que refaz o espírito

Passado sombrio dissipa na lembrança

Luz e energia convergem, agigantam

O celeste, meus passos conduz

Confluência de raças, força e poder inegável

Semeiam o amor incondicional, incondenável

E mesmo que me afrontes de "meu senhor"

Curvo-me a ti, meu anjo em vida

Marúcia, minha maninha, minha estrela, minha guia

Terás sempre meu respeito e meu amor...

Danilo Rodrigues de Castro
Enviado por Danilo Rodrigues de Castro em 26/02/2011
Código do texto: T2816216