Bárbara...a borboleta trovão!

Veio assim...

Num casulo próprio...

Rebelde como sua alma,

Indomável como seu nome,

Doce como seu sorriso,

Cantante como sua alma e caminhada,

Sim, assim que soube de ti,

E do jeitinho que aparecia,

Ah...só um nome era teu,

Só um te definia,

Catarina, não...era demais,

Iansã...não podia, pois...

Ehhh...numa família de mulheres Trovão,

Tinha que nascer uma mais doce então,

Mas não tão doce assim,

Uma borboleta...seria perfeita,

Nem doce, nem espoleta,

Mas com encantos livres,

Ah...desde que tua aparição,

Minhas noites viraram canção,

Eita menina danada,

Iansã e Janaína, guerrerira fenomenal,

Força das tempestades,

Sorriso do Mar,

Tu minha linda beldade,

Vieste a tudo equilibrar,

Teu sorriso ao anoitecer,

Teu sorriso ao amanhecer,

Quem resiste a ti,

Menina levada,

Que faz a gente fazer tudo por ti,

E tu não fazeres nada...ah...menina,

Teu encanto nos enche de alegria,

Teu jeito doce, mata qualquer estação,

Teu sorriso esquenta e aquece,

Todo coração que a ti reconhece,

Borboleta sorriso do meu jardim,

Que era lindo...e contigo floresceu,

Pois com teu jeitinho de borboleta,

deixa as flores em alerta,

Pois teu jeitinho menina,

Nos faz ficar esperta,

Eita borboleta que poliniza,

Em sua alma, eu sei,

Meu jardim será eterno,

O mais lindo que plantei,

Então...quando tu de teu casulo saiu,

O céu estremeceu, e eu soube...

Que uma borboleta se conta dias,

Mas você não era uma simples borboleta,

Vieste com um fim,

Seria borboleta trovão,

Onde passasse levaria teus sorrisos,

Deixaria encantos em todos os jardins,

Então borboleta doce e danada,

Teu nome somente poderia ser Bárbara,

A borboleta doce como uma cachoeira,

E tão destemina como uma tempestade,

Eis aí, a história da minha beldade,

Hoje ela completa mais um dia primavera

E essa é minha doce, homenagem a ela

Voa minha borboleta trovão,

Leva teu sorriso e canto,

Por onde passar teu coração.