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Passos trôpegos, incertos,
tentando se equilibrar,
na areia fofa da praia.
E mãos firmes, estendidas
prontas prá me amparar.
 
E com o passar do tempo
meus passos a se firmar,
um tombo aqui, outro ali.
E mãos firmes, estendidas
prontas a me levantar.
 
E assim cresci e aprendi,
a sozinho, me virar,
nas horas boas e más.
Mãos, não tão firmes, se estendem
prontas a me afagar.
 
E hoje, ao olhar meus filhos,
dá vontade de chorar,
de saudade, da ausência
daquelas mãos, que no céu,
estão a me abençoar.
 

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Uma homenagem a um pai maravilhoso, um "papaca" um pai "brother" e aos  meus filhos  que tiveram a felicidade de tê-lo em sua vida.
 

Gal Braga (sh@nti)
SSA/Ba - 17/02/2011