PRILUME
"PRILUMI"
Prilumi, cume
Para que se inunde
De leveza...
Os que se punem
Para que se apure da decência
A essência que exploro
Enquanto suporto
Importo-me
Ao que barbaramente me surge
Cura para que se cure
A interferência dos inócuos
Imbróglios de tristeza
Monólogos de resistência
Um fim para a folga que pela força
Renova-se de uma falha
Que se faz imune
Prilume,
É o bem e a margem
Para a qual não se recue
Clemência aos inclementes
Dentre estes o que insulte a aspereza
A violar-se e figurar-se,
Em franca liberdade
Como fator de decência pertinente
Deploro não viver mais
Que um queixume
Que beija o solo
Ao encontrar seus pés
Que pelo futuro,
Não ignoro
Fé para o déspota banido
Seja lido como sagaz
Sei que lido com a paz
Capaz de empossar
Os que se representam mais
Que a soma que se encontra
Ao encontro de seus olhos
Volta de cada inocência,
A turbulência é uma abstinência
Truculência que me culpa
De não vê-la
Para a restauração e reparação
A todos os desejos perdidos
Que se perderam sem arte
Retirado o fogo da pira
Os jogos não ascendem
E a carne comenta que se fatia
Porque se defende
Ao alimentar os sedentos e famintos
Para a fatalidade dos recintos propostos
Opostos e falidos
Fatídico atleta garboso
Eleitos em responsabilidade e decoro
Que repreendem que arquejados os braços
Ainda moços,
Deve-se abri-los em gozo
Incondicionalmente
Como forma de depurá-los
Não engane e nem tome a dor de fria
Como sonhos que pelos dias caudilho
E se reconciliaram
Com os que foram mortos
Enxugue a lágrima dos olhos
Que são mais generosos
Que relógios
Régios e ansiosos
Para o prólogo
Que lhes dá a vida
Ao dissipar-se mais e mais
Há confluência
Ciência permissiva,
Acima de tudo
Para que aconteça
A urgência
De seu sorrir pela vida
Para que tudo se cure
E perpetue os imersos anais
Casais,
Que nos habitam
Começais,
Sais de furo
Sou eu
Que me dou
Para a física mística
Divisa, dívida despatriada
Expandida, recusada
Para que todos que busquem da imensidão
Tenham na invenção do desgosto
Um ator incorpore
Que ruja fraco,
Que se apresente
A tenras e tenazes fontes
Que mantenha o gosto da fronte,
Do monte e do front
A fim de que se compreenda
A bebida a comida e o pecado
De refloridos Fuji
Tornando-os puro
Como o hálito mais refrescante
Que o visitante vento destinatário
Pelo qual o sal aumente a sede
E rompa a rede pelos percalços visionários
Efeito usado pelos legendários
Legionários para que os raios emergentes
Banhem o sol pelo legado da mente
Em que todas as rosas
Representem a lida
E que a ida à frente
Pela liga, se renovam.
Inovem ao se despertarem sadias
A fim de que sejam mais amigas
Que o espinho que pelas mãos se refugia
Como informa um simples desejo
A que se reporte
Para que,
Ao fim,
Todos os espelhos
Executem da sutileza
E da frieza enclausurada
Por uma visão atraída
Que violada,
É livre e represada
Para que de dentro,
Seja a saída
Sincera e vencedora
Como o teor do novo
De primavera trazida e deixada
Para receber o imponderável
Do sonho do qual me tomo,
Por novamente tolo
Assombro inalienável
Para um sono incontável
Valise do amável sabor
Do reencontro de sua presença
Balize,
Avise-se cuidado
Para um afável,
A dor de sutileza
Para um desigual artifício
Em que se cultua
Tátil e harmonioso
Um sonho hoje terráqueo
Homônimo de supremacia
De feições macias
Bacias que se banham em ventanias
Com sonhos risonhos e plácidos
Mágicos a todo ser que se venda
De alegria,
Em um plano vivente
E compreenda-se valoroso
Mesmo que sendo um difuso humano
Confuso e subserviente
E mesmo àquele que usurpa
O corpo inclemente
Cubra-se de rugas
De fator inocente
Para quem nunca se puna
Prilumi, Incidente:
Reluzente,
Para que a tudo que se enfrente
Reverta a culpa
Em um ato benevolente
Em um arquivo aberto
Para que um mundo cego,
Enxergue-se à frente
Da escuridão para o sol
Para um recurso onde a claridade
Possa emergir docente
A uma aspiração excedente
Que se represente
Por felicidade
E mesmo o ventre estéril
Alimente-se do mar
De onde a vida, por certo,
descende
E venha-se banhar séria
Com o ministério
Com as raízes,
Do império,
De sua grandeza
Mistério, refluxo
Uso onde o sol
Alado e desnudo
Não seja apanhado nulo
E não desapareça
Tal qual a um feito
Translúcido
Que transpareça
Igual a um veludo
Estendido e puro
Formal e sumo
Aos passos de sua anuência
Que descendam informais
E que os raios que acenam
Sua presença,
Sejam passageiros corpóreos
Sapiência,
De vida formada,
Há milênios
Os essênios mostraram o vinho
Para que o símio
Embevecesse do sino
Que badalou sua crença
Avento que o mal
Nunca existiu,
Ao ver sua face
O mundo sugeriu
A fundação,
De um Marco de prosperidade
Para que se fundasse
E se povoasse o hormônio inoculado
De uma legião de clãs
Rumo a vã cercania
Dos que simplórios
Dariam-lhes as glórias
Que proclamada
A tomariam por Rainha
Vinha para o etnólogo,
Dê-nos logo
O prazer de sua companhia
Aos que reclamam,
Ao chamá-la
Mostrem-se sóbrios
E dêem os ombros
Aos que de valor
Mantinham-se desprovidos
Da aparência virginal
Que não se detinha
Aturdidos e desabitados
Da grandeza efetiva
Que lhes mostraria o rumo
E a compaixão
Sentencia-os então
A enfrentarem a vaga que os priva
Da víscera que se transporta em siga
Para que se diga
Em nova direção
Venha a ser a rendição
Dos que tinham a vida por vazia
Que ao viverem do remorso
Que mesmo calado
A reverência
E os acomete
Da falta da viva audácia,
Acácias comprometidas
De paixão,
De vivência incisiva
E desapropriadas
Do que é belo
Prilumi:
Prevista e intrínseca
Para que não se desista
Mesmo aquele que foge
Fuja mesmo ao que não se resista
Que se denote e repita
A chamar-te,
Que se diga
Farte-me
Sem que me deixe à espera
Prilumi:
Fascina aos que se permitam
Compartilhar, compactuar
Desvirtua o polido nulo
A não mais ser estúpido
Para que reveja o óbvio sepulcro
Da maledicência
Tornar-se inútil
Ao que se representa
Ao beber frente ao cálice
A evidência
Desfez a incerteza
O que não se repudia
Viver
Que não se distancia
Saber ao púlpito
O que é rústico
O que não se recobra
Esquecer
Da beleza precisa
De Priscilla,
Que me exorta a viver
Visão imbuída
De desvirginar
Leniência clássica
De conquista
Enternecida na anágua
Que fortalece as coxas
A tornarem as pernas
A trilha que nos ousa
Frustrar e burlar a despedida
Para um adeus a nós,
Para um displicente a sós
O nó se despedaça
E retrai o recomeço
A fúria passa
E se retira por um triz
É para que sua menção
Tire seu peso
E nos faça,
Feliz.