AUGUSTO DOS ANJOS

AUGUSTO DOS ANJOS

Paulo Gondim

17/02/2011

Da Paraíba ao Rio de janeiro

Um poeta único, por inteiro

Vida curta, porém intensa

Um único amor que se fez dor

Que de mais rico era o que tinha

Por preconceito da mãe

Viu-o morrer de uma surra

Sua amada “Francisquinha”

A quem amaria mais?

Impossível, só à poesia

Que o fez com maestria

Além de seu tempo

Ninguém o compreendia

Em 1900, já falava de ecologia

Fez versos de seu próprio íntimo

Cantou miseráveis quimeras

Morreu moço, foi sua sina

Repousa em terra abençoada

De Minas a mais ensolarada

A querida e bela Leopoldina

Em toda vida de poeta, único Livro

“EU e outras poesias"

Para muitos, um bruxo, o mais lido

Esquisito, soturno no dia a dia

Perplexo diante dele e da palavra fria

Como discípulo, assino minha ficha

E entro de vez em sua confraria

Paulo Gondim
Enviado por Paulo Gondim em 17/02/2011
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