Pedaço de mim. (Dedicada à mim pelo meu sobrinho muito amado, e poeta, Carpendista)
Já fiquei assustado com minha imagem no espelho
E quis mudar a matemática, mas não me é exato.
Gosto de coisas surreais, que existem em outros espaços.
E na mesma medida, de pessoas que me relembram do meu apreço.
Nunca gostei de surpresas ou superstições,
Pois detesto que a cúpula da dor se faça sentir.
O meu espelho sempre mostrou as deformações da alma.
E quase sempre meus pedaços com nome,culpa e resultados nunca sondados.
Só que algo preso me fez sufocar em meus pecados.
Senti parte de minha energia morrendo em instantes,
Quando soube que células de minha vida estavam doentes.
Não sabendo o gritante espaço que se formou em meu peito já vazio.
Renova a alma ao saber que as pérolas antes perdidas foram encontradas.
Infelizmente é assim que reconhecemos o real valor.
Não que nunca tenha acreditado no que me revela os meus sonhos proféticos,
mas o corpo é fraco quando busca o próprio alimento.
Quase sempre não me encontro onde quero estar,
Mas preciso saber do bom estado dos meus suportes
Ou de repente um importante pedaço meu foi destruído
Minha força advém de tudo aquilo que amo.
E quando fico fraco não sei anestesiar meus medos e preocupações.
A tristeza me abate e não sei a maneira de pensar.
Não gosto de ficar fraco, não gosto de ficar triste,
Mas não tenho palavras para explicar, quando a alegria volta em forma de vida.
Nunca disse o quanto me fazes bem
E vou continuar sem dizer.
Quero apenas somar todas as energias que me compõem
E gritar bem alto para saberes que és um pedaço de mim.
Do coração
Carpendista.