POEMA EM HOMENAGEM A NINGUÉM
Pois que ninguém me agradeça
Ninguém mesmo se alimente
Dessa estacada melancolia
Das minhas palavras baldias
Sinceras, elas não brotam mais
Deste vazio erradio e transbordante
Que nada errante o mar de nada
Que, em correntes de mágoas,
Deságua, inclemente, em mim