“Calendário”
(Luiz Henrique)

O tempo me abraça forte
Com braços de saudade
Quero o talismã da sorte
Venha do sul ou do norte
Que seja amor de verdade

Urge, o momento é agora
Minha vida é só e deserta
Esta poesia te implora
“Quem sabe faz a hora”
Te espero com a porta aberta

O amor é imperioso e preciso
Meu corpo clama pelo teu abraço
Se o sentimento é indiviso
Não justifica o improviso
Enquanto não chegas - despedaço

Já que o tempo é implacável e arbitrário
Quem sabe possamos antecipar o calendário ?


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