Espia Poeta
Espia, to me sentindo maior
Na estradinha vou caminhando, uai
Coisa linda, minhas lágrimas se misturam à poeira
da estradinha
Inda que não queira acabo por ter que falar
Minha terra me domina, me emociona, então... faz chorar
Alegria, felicidade de Minas, das Gerais me ensina, menina
Menina dos meus olhos, de surdina me aperta o coração
Me poe de joelhos no chão
Rezar pra manhã se tornar montanha outra vez
Assim de vez, de me sentir ardente de amor por você
Ahhhh! Nas terras dobradas, no mato que cola na minha perna
No pasto que rouba todo verde de uma só vez
O cheiro do lago, do rio regato do meu seio outra vez
Da chaminé que me indica o caminho de onde devo me achegar
Soluço baixinho com vontade de fazer ninho pra poder pousar
Espia, espia Poeta, espiando eu também estou
Com todo meu amor