Acróstico para uma deusa

                                         De Edson Gonçalves Ferreira
                                  Para Maria Efigênia Coutinho

 


Maria Efigênia Coutinho em New York

Minhas palavras, quero-as douradas
Apaixonantes e apaixonadas
Roseiral em flor e ditoso
Iluminando a vida de quem sabe
A vida deve ser um hino de amor.

 
Esse é o destino dos versos
Fulgurar a existência de quem os concebe e os lê
Imagens que saem do profundo eu
Ganhando dimensões que só Deus concebe
Ele que nos dá o dom
Nascer com sensibilidade tamanha
Inaugural e fecunda
Aquecida pelo Seu Sopro divino.

 
Como anjos cantando docemente
Ouço a voz do meu coração
Unido ao teu
Teço, então, o poema
Iniciado Naquele que não tem princípio nem fim
Na dimensão de um amor que não se explica
Hélice encantada que move o mundo
Onde, no sem razão do sentir, poeto.

 

Divinóp
olis, Minas Gerais, Brasil, 13.01.2011
 
 
 
 
                    
Poema jovem 
 
              De Edson Gonçalves Ferreira
              Para Anderson Nascimento




O poeta Anderson Nascimento


O poeta do Recanto aniversaria
Só vinte e dois anos de amor
É preciso cuidar
A flor da juventude foge logo, logo

A ventura precisa ser  vivificada na flor das palavras
Saibamos quão breve são os minutos,
                               os segundos, as horas

Reconhecer que estamos de passagem é necessário
Façamos da vida um roseiral branco e cheiroso...

 



II
Sim, um roseiral encantado
Iluminado de dia pelo sol e, à noite, pela lua
Lugar benfazejo para nossas almas se encantarem
E, assim,
O Senhor da Generosidade nos abençoará
Ele nos deu a vida:
O milagre menos compreendido por todos

Viver é divino demais!

 
                                            
Salve 10.01.2011
 
 
 
Confissão lírica  
                                                     O poeta  Victor Victório
                
                  De Edson Gonçalves Ferreira
 
                  Para Victor Victorio (Terêncio Luis)
 

              
Sabe, amigo, ontem,
Enquanto eu lavava os cabelos, lembrei-me
A idéia de morrer já não me assusta mais tanto
Só de lembrar meu pai, minha mãe lá...
Chorar e sorrir são confortantes
Formas diferentes apenas de refletir
O físico não é o real da vida...

 
 
 
 
Sabe, amigo, agora
Com amizades tão boas quanto a sua
Eu me conforto
E, mesmo sabendo que a hora chegará
Canto salmos
Em versos livres como Salomão e Davi.
..
 


Sabe, amigo,
Com a sua juventude florida em seus poemas lindos,
Pelo amor de Deus que nos fez irmãos na Cruz,
Eu me rejuvenesço
Desbravando os sertões do ser
Onde muita gente só dorme...


 

Sabe, amigo,
Quão santa é a nossa frágil humanidade
O querer os outros só por querer
Eternidade talvez seja viver assim
Escrevendo livros com o sangue da vida.

 
 
Divinópolis, 09.01.2011
 

                                                
                                                  A poetisa Clara da Costa

POEMA CLARO
   
                        de Edson Gonçalves Ferreira
                        para Clara da Costa
 



Feito o Poverello, Clara
Te convido para o lirismo puro e perfumado
Esse que brota dos teus versos irmãos
Clareando o dia da gente que ama amar
Feito Clara de Assis que ao Santo seguiu
Vestindo o burel marron
E fez da vida um hino de amor
Assim como tu fazes conosco
Irmãos e irmãs teus na poesia.
Queremos seduzir a Deus
A Beleza para o Belo
A busca da perfeição para o Perfeito
Nós que somos pó assoprado de paixão
Pela boca mais sagrada do Universo.

Divinópolis, 21.01.2011









 Caricatura do poeta Edson Gonçalves Ferreira feita por Ziraldo




edson gonçalves ferreira
Enviado por edson gonçalves ferreira em 14/01/2011
Reeditado em 10/02/2011
Código do texto: T2728772
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