Conforto
Tua carne branca é prá mim um prêmio imerecido
Eu sei que tua vagina é mágica, teus líquidos contêm propriedades reanimadoras
Teus seios tão empinados!
São prá mim o raro pêssego da árvore do sexo
Se estivesses agora de pernas abertas prá mim te faria chorar e rir, morderia teus lábio, tão mordidos e levemente inchados
Teu pescoço um caso à parte...branco e pintado com manchinhas na pele, respingos de melanina, como se DEUS houvesse entornado a beleza sobre ti na criação
És tão madura e tão inocente
Me disseste outrora que tinhas um nome pequeno
E me pediste que lhe doasse um dos nomes que tenho
Ora sim! Doaria-te minha carne! um órgão! um membro!
Cavaria em ti meu pênis apaixonado, fincaria amorosa e ternamente em teu ser
Doaria ainda minha pele a ti, para que arranhes
Como uma gata que tem uns brinquedinhos
E numa posição qualquer inundaria-te, de júbilo, de porra santa
E então te sentirias viva e amada (talvez, fecundada!) por um homem
Nessa hora tudo será pleno e o tempo suspenso
As leis de DEUS se fragilizam e choramos todos de amor
Eu, você e ELE.
Dedicado à Camila, que partiu meu coração quando me disse que não estava sozinha...mas ela vai voltar!