O Piano e o Filho
É quase mágico ver como ele consegue
libertar, com um simples toque, a música
retida naquela caixa de madeira cheia de teclas.
Pretas e Brancas que sobem e descem.
Em sincronia com o que eu escuto.
Ali, naquela passarela, ele as faz desfilar.
Chegam não sei de onde, estas figuras
que eu só conheço pelo sons.
Têm nomes estranhos, com tantas consoantes.
No entanto, ao ouvi-lo, transformam-se
nas vogais que me são tão familiares.
Caminhos e trilhos que sempre percorri
e para onde agora sou levado.
Ao fazer um filho nunca pensei que também
fazia esta ponte que hoje me devolve o Mundo.
E no fim, ele me agradece por este poema.
Bobagem filho. Foi você quem o compôs.
Eu só o escrevi.
É quase mágico ver como ele consegue
libertar, com um simples toque, a música
retida naquela caixa de madeira cheia de teclas.
Pretas e Brancas que sobem e descem.
Em sincronia com o que eu escuto.
Ali, naquela passarela, ele as faz desfilar.
Chegam não sei de onde, estas figuras
que eu só conheço pelo sons.
Têm nomes estranhos, com tantas consoantes.
No entanto, ao ouvi-lo, transformam-se
nas vogais que me são tão familiares.
Caminhos e trilhos que sempre percorri
e para onde agora sou levado.
Ao fazer um filho nunca pensei que também
fazia esta ponte que hoje me devolve o Mundo.
E no fim, ele me agradece por este poema.
Bobagem filho. Foi você quem o compôs.
Eu só o escrevi.