Rumo à incógnita terrena
A morte é o medo dos “eternos” mortais
Que trilham pela vida submissos e anulados
O terror do sofrimento iminente é evidente
Desses cérebros controlados, atrofiados.
As noites são mais eternas e silenciosas
Do que a luz tagarela e fugaz
Cercada de mistérios , ó noite,
é nela que um dia viveremos a paz ?
Ó morte, tu que colocas um termo na dor
Ou mesmo dá à esperança um início
Tua sombra me atemoriza e me fascina
Por ser enigmática, tornastes vício.
Deus, ou algo maior, superior...
Refrigere a alma de cada pessoa que o amou
Por ainda não compreender os mistérios da existência
Esteja em paz,, meu caro amigo, um novo anjo
Tornastes pó, voltastes à essência.
Aos zumbis, um prato tragicômico. Aos humanos, mais uma história de vida.