Rumo à incógnita terrena

A morte é o medo dos “eternos” mortais

Que trilham pela vida submissos e anulados

O terror do sofrimento iminente é evidente

Desses cérebros controlados, atrofiados.

As noites são mais eternas e silenciosas

Do que a luz tagarela e fugaz

Cercada de mistérios , ó noite,

é nela que um dia viveremos a paz ?

Ó morte, tu que colocas um termo na dor

Ou mesmo dá à esperança um início

Tua sombra me atemoriza e me fascina

Por ser enigmática, tornastes vício.

Deus, ou algo maior, superior...

Refrigere a alma de cada pessoa que o amou

Por ainda não compreender os mistérios da existência

Esteja em paz,, meu caro amigo, um novo anjo

Tornastes pó, voltastes à essência.

Aos zumbis, um prato tragicômico. Aos humanos, mais uma história de vida.

Sampa Ribeiro
Enviado por Sampa Ribeiro em 24/12/2010
Reeditado em 09/03/2011
Código do texto: T2689983
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