João
João é de Deus.
João é do mundo.
O mundo é grande, e nele não cabe João;
João é fundo – e raso ao mesmo tempo.
João é um suspiro de divindade quando sorri
– É de João, (quem sabe, das estrelas)
dos oceanos
[e de Deus
de onde brota a candura – por entre
[a perfeição
de seus dentes primeiros ainda – inefável
da criança
que só ele
sabe ser.
João é um homem pequenino ainda,
e João será um homem
grandioso
e de alma
[linda.
(Poeminha dedicado à Elisiane Bandeira - poetisa, musa, mulher e mãe de João Vitor, criança de beleza e alma raras, de quem brotou, inequivocadamente, a inspiração.)