João

João é de Deus.

João é do mundo.

O mundo é grande, e nele não cabe João;

João é fundo – e raso ao mesmo tempo.

João é um suspiro de divindade quando sorri

– É de João, (quem sabe, das estrelas)

dos oceanos

[e de Deus

de onde brota a candura – por entre

[a perfeição

de seus dentes primeiros ainda – inefável

da criança

que só ele

sabe ser.

João é um homem pequenino ainda,

e João será um homem

grandioso

e de alma

[linda.

(Poeminha dedicado à Elisiane Bandeira - poetisa, musa, mulher e mãe de João Vitor, criança de beleza e alma raras, de quem brotou, inequivocadamente, a inspiração.)

cristovam melo
Enviado por cristovam melo em 24/12/2010
Reeditado em 24/12/2010
Código do texto: T2689644