QUINTANA
Esse velho que se arrasta,
Pelas praças, ruas da minha cidade,
As roupas cheias de traças,
Na cabeça as verdades.
Que agudeza de espírito!
Sutileza no olhar,
Quer ser maldito,
Mas trás leveza no ser, no seu andar.
Encanta-se com passarinhos,
Espanta-se com gatos,
Estranha-se com peixinhos,
Apaixona-se por sapatos.
Admira-se com os humanos,
Que beleza de amar!
Chama-lhes insanos,
Toca-lhes feridas, a bocejar.
Ô velho agudo, narigudo,
Ris de minhas banalidades?
Maquinas idéias com teus dedos pontiagudos,
Eu, capto a tropeçar na tua genialidade.
fevereiro de 2006
Esse velho que se arrasta,
Pelas praças, ruas da minha cidade,
As roupas cheias de traças,
Na cabeça as verdades.
Que agudeza de espírito!
Sutileza no olhar,
Quer ser maldito,
Mas trás leveza no ser, no seu andar.
Encanta-se com passarinhos,
Espanta-se com gatos,
Estranha-se com peixinhos,
Apaixona-se por sapatos.
Admira-se com os humanos,
Que beleza de amar!
Chama-lhes insanos,
Toca-lhes feridas, a bocejar.
Ô velho agudo, narigudo,
Ris de minhas banalidades?
Maquinas idéias com teus dedos pontiagudos,
Eu, capto a tropeçar na tua genialidade.
fevereiro de 2006