ORIENTE, TERRA QUENTE
Preparai, prestai atenção,
paras coisas que eu vou contar:
De uma terra remota eu vim
não falo para impressionar,
por tudo que vou cantar.
Onde o sol é bem mais forte,
onde a guerra não é um final,
quem canta não vê a morte,
nem reza pelo seu mal.
Mas cada um é um guerreiro
constroem no deserto casas,
tem escudo, tem o flecheiro,
tem também anjo com asas,
depois de sentir o cativeiro.
A minha terra tem uma história,
tem milênios e a arqueologia,
todos cantam a sua glória,
mesmo quem não a conhecia.
Oriente é terra quente,
é do sol o seu fulgor,
não fustiga a minha gente
que por ela tem amor.
A sua arca sumiu dali...
o inimigo não descansou
quando quis nos destruir,
nem uma alma ali restou
até a morte foi resistir.
Esta terra eu lembro dela,
o seu calor em meu coração,
ardei forte, chamas da vela,
longe da destruição!
Vejo o sol nascendo lá,
a justiça dominando,
o amor é a sua pá,
a verdade escavando.
O deserto virou o paraíso,
nas areias brotaram as flores;
de início tudo improviso,
salvo quando tem amores,
sobra tempo para um sorriso.
Atentai para o oriente,
olhai bem toda essa terra,
quando um dia, ó minha gente,
não veremos mais a guerra,
nos elos de uma corrente!
(YEHORAM)