ORIENTE, TERRA QUENTE

Preparai, prestai atenção,

paras coisas que eu vou contar:

De uma terra remota eu vim

não falo para impressionar,

por tudo que vou cantar.

Onde o sol é bem mais forte,

onde a guerra não é um final,

quem canta não vê a morte,

nem reza pelo seu mal.

Mas cada um é um guerreiro

constroem no deserto casas,

tem escudo, tem o flecheiro,

tem também anjo com asas,

depois de sentir o cativeiro.

A minha terra tem uma história,

tem milênios e a arqueologia,

todos cantam a sua glória,

mesmo quem não a conhecia.

Oriente é terra quente,

é do sol o seu fulgor,

não fustiga a minha gente

que por ela tem amor.

A sua arca sumiu dali...

o inimigo não descansou

quando quis nos destruir,

nem uma alma ali restou

até a morte foi resistir.

Esta terra eu lembro dela,

o seu calor em meu coração,

ardei forte, chamas da vela,

longe da destruição!

Vejo o sol nascendo lá,

a justiça dominando,

o amor é a sua pá,

a verdade escavando.

O deserto virou o paraíso,

nas areias brotaram as flores;

de início tudo improviso,

salvo quando tem amores,

sobra tempo para um sorriso.

Atentai para o oriente,

olhai bem toda essa terra,

quando um dia, ó minha gente,

não veremos mais a guerra,

nos elos de uma corrente!

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 16/12/2010
Reeditado em 20/01/2011
Código do texto: T2674516
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