Adoro-te, oh poesia!

Adoro-te, oh poesia, pois dentre as musas és a mais virtuosa!

És a mais olorosa dentre as flores!

E quando falas de amores, piegas não és!

Não olhas de viés, desdenhosa, se alguém, embevecido, fica a admirar os teus candores!

Adoro-te, oh poesia, pois és gentil, sem falsidade!

Não há traços de veleidade em teu rosto angelical!

És indelevelmente jovial e a graça te perpassa!

Te oscula e te enlaça num amplexo eternal!

Adoro-te, oh poesia, pois és indubitavelmente dadivosa!

És a entidade mais garbosa que adeja nesse céu!

És meu anjo delicado, sílfide imagem da candura!

Nenhuma deidade lá da altura se coteja ao encanto teu!

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 13/12/2010
Código do texto: T2668901
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