ontem

À meu pai

Quando o passado nos impede de ver o presente e

a mágoa não permite avistar o futuro

E lembranças falam mais que momentos...

Estávamos perdidos...

Em uma contramão sem sentido

No caminho do medo do encontro/ - Paro, não te vejo na outra mao!/

tudo perde o significado e

me dou conta de que estavamos aqui,agora pouco

e simplesmente estarmos juntos seria o bastante,

que poderíamos ter parado naquele ponto da estrada onde nos avistamos, e nosso olhares se dissiparam na vertigem do receio.

/ Corro de volta a pe e descalça no calor do desespero, afim de encontra-lo...

E vejo distante tua imagem , a esperança me permite esta visão e continuo correndo...

estou correndo

você me vê?

Estou correndo , desta vez no mesmo sentido da estrada

Você me vê?

Luciana Kishimoto
Enviado por Luciana Kishimoto em 29/11/2010
Código do texto: T2643006
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