ODE PARA MIM
Agora é o meu dia!
Então, que farei?
Roçarei o capim
Pra ver se a flor nasce
Correrei na terra pura
Morena, cor-de-mim!
Irei no Ribeirão Vermelho
Pra escutar a voz que ecoa
Voz suave e tão boa
Que conta seus contos nas folhas
E suas histórias apregoa
Em cada canto dali
Farei hoje a ode pra mim!
O canto das vontades
O canto de saudades
Que viverão em cada sol
Que um dia ali senti
E cirandeio, e rodopio
Girando o fuso contrário
Prendendo-me eternamente aqui...