AOS AMIGOS DO RECANTO
Meus versos dançam assanhados
feito pingos de chuva no varal pendurado
molhados de carinhos e agrados
como orvalho de amor por mim doado
As vezes sem rima, meio avermelhados
como o batom que contorna os meus lábios
Tão doces quanto o meu pecado
que veste tons de ternura tão amadeirados
Meus versos são móveis e tão velados
as vezes inquietos no silêncio de guardados
e sempre são sonoramente orquestrados
pelos sentimentos que me são tão caros
Meus versos rodopiam em tons de prata ou dourado
são jóias sentidas deste peito enamorado
E aos que me leem o calor dos meus abraços
que cuidadosamente em versos os são agora ofertados
A todos dedico os versos e o meu muito obrigado.