À mim mesmo

Há quem me chame

De flor,

Por que nasci na primavera.

Há quem me chame

De amor,

Porque dei uma rosa pra ela.

Não sou de ligar

Pra opinião alheia,

Me chame do que quiser chamar,

Que o sangue em minha veia

É o que me mantém vivo,

E não o achismo de gente alheia.

Sigo a minha sina

Junto aos passos dela,

E pinto a vida

Com as com as cores da aquarela.

E na sua face

A feição mais bela,

Um sorriso lindo

Por que dei a ela

Uma flor que brotou

Durante a primavera.

Cadim Martins
Enviado por Cadim Martins em 25/11/2010
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