(imagem Google)
Arte,Ainda Que Tardia
Liberdade às grandes mentes que extasiam nosso perplexar;
liberdade a singular poética forma de se expressar;
liberdade à candura incisiva em versos, transcendente prazer me dá;
liberdade às metáforas dispersas perfilhadas ao belo criar;
liberdade às elaboradas métricas indutoras a um não vão sonhar;
liberdade para a angústia inquieta e o solidário estimular;
liberdade impregnada de modéstia disfarçada de se pensar;
liberdade das letras incertas intensificadas com um são depurar;
liberdade aparando as arestas de um mais que perfeito acabar;
liberdade mesclada às pressas em tão só nos encantar;
liberdade aos que versam, aos que labutam com o escrevinhar;
liberdade aos cronistas, aos cantadores, aos poetas, aos mais variados artistas que se aglomeram tanto por lá;
liberdade em desaprisionar intensas verdades que sufocam o respirar;
liberdade de serem livres esboçando belo galgar;
liberdade aos que ardem em arte no celeiro mais belo que há, mesmo que esta arte não venha um dia a nos libertar, tentar quebrar as amarras concretas válido intento que há, pois, ainda que tardia, um dia há de imperar.
Ofereço esta singela ode a todos os artistas de Minas,inclusive ao exímio cronista José Cláudio Adão, à brilhante artista dos palcos da vida Ana Maria Avelino e à singular Fênix das letras querida e eterna amiga Celedian,e a tantos e tantos outros,que com suas artes conseguem com exatidão transmitir-me toda bagagem artística de uma tão valorosa terra, bem como em agradecimento ao constante estímulo e admiração dispensados ao meu singelo e transpirado labutar.