(imagem Google)

Arte,Ainda Que Tardia

Liberdade às grandes mentes que extasiam nosso perplexar;


liberdade a singular poética forma de se expressar;


liberdade à candura incisiva em versos, transcendente prazer me dá;


liberdade às metáforas dispersas perfilhadas ao belo criar;


liberdade às elaboradas métricas indutoras a um não vão sonhar;


liberdade para a angústia inquieta e o solidário estimular;


liberdade impregnada de modéstia disfarçada de se pensar;


liberdade das letras incertas intensificadas com um são depurar;


liberdade aparando as arestas de um mais que perfeito acabar;


liberdade mesclada às pressas em tão só nos encantar;


liberdade aos que versam, aos que labutam com o escrevinhar;


liberdade aos cronistas, aos cantadores, aos poetas, aos mais variados artistas que se aglomeram tanto por lá;


liberdade em desaprisionar intensas verdades que sufocam o respirar;


liberdade de serem livres esboçando belo galgar;

 liberdade aos que ardem em arte no celeiro mais belo que há, mesmo que esta arte não venha um dia a nos libertar, tentar quebrar as amarras concretas válido intento que há, pois, ainda que tardia, um dia há de imperar.


 
Ofereço esta singela ode a todos os artistas de Minas,inclusive ao exímio cronista José Cláudio Adão, à brilhante artista dos palcos da vida Ana Maria Avelino e à singular Fênix das letras querida e eterna amiga Celedian,e a tantos e tantos outros,que com suas artes conseguem com exatidão transmitir-me toda bagagem artística de uma tão valorosa terra, bem como em agradecimento ao constante estímulo e admiração dispensados ao meu singelo e transpirado labutar.

 

O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 20/11/2010
Reeditado em 11/02/2011
Código do texto: T2627245
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