Enseada de Botafogo, Rio de Janeiro

NAS NOITES FRIAS, QUENTES, OUTONAIS
 
Nas noites frias, quentes, outonais
De onde vens, para onde vais?
Será que dormes
Ou absorves poesia?
Que fantasia te faz flutuar
Na outonal noite fria?
Quanto (a)mar a nos unir…
Quantas ondas a nos separar...
Desenho-te em poesia tentando te decifrar
Quantas estrelas tem teu céu?
Diz-me se o teu poente é lilás…
Fala-me do mar, dos barcos,
Das gaivotas, da areia, do cais...
Envia-me o cheiro da manhã orvalhada
Que se faz sentir naquela enseada
Fala-me da lua, do luar,
Dos tesouros que guardas
Escondidos nesse teu mar…

E quando a noite chegar,
Peço-te que devagar
Meu sono venhas embalar...
 

Ana Flor do Lácio (14/11/2010)



 
 
****** Interação do escritor e querido amigo yamânu *****
Grata, pelo carinho e pela luz com que sempre ilumina minha
humilde escrivaninha, engrandecida com sua presença.

 
 
 
Trago em meu peito a dor de uma saudade,
a embalar um sonho uma esperança,
de encontrar a tal felicidade,
que este amor que sinto almeja e canta,
e canta em tangos, fados e boléros,
pois são os cantos dos que amam e sonham,
meu sonho é ser um dia aquela estrela,
que encontrou a estrela do seu ser,
olhar pro lado e mim mesmo ver,
pois meu amor é grande e tão profundo,
que apenas em dois se pode ver.
 
(yamânu  - 17/11/2010)
Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 17/11/2010
Reeditado em 19/02/2012
Código do texto: T2621680
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