São Paulo
Enevoadas marginais
Carros e pessoas avançam os sinais
Viadutos de sonhos
Correria desenfreada
Efemérides loucamente rotativas
Campanários anunciam o amanhecer
Esta é a cidade onde ando a correr
Nas ruas e becos vivem atores
Teatro da vida,
Não há tempo para dissabores
Malabarismo, o enredo
Bola, o microfone
Moeda, o paraíso
Comida, a salvação
Drogas, a destruição...
Pinheiros, Paulista, Freguesia do Ó
Bandido beija a alma do empresário
sem dó!
Bibliotecas são frutos de prazer
Trovadores no anonimato
Cruezas desafiadas
pela ânsia do saber
Versos escritos no embalo de metrôs e caminhões
Como é bom conhecer Machado,
Álvares
e Camões
Construções esmaecidas
Colégios de jesuítas
Abrigo de gênios esquecidos
Pôr-do-sol dos amantes envelhecidos
O relógio da catedral projeta a ditosa melodia
Os filhos dos filhos dos filhos
cantam em respeitosa apologia
Raças misturam-se
Aquarela de cores surreais
abençoam os altaneiros ancestrais
Paraibanos suecos
Japoneses baianos
Angolanos venezuelanos
Qual de vós sereis o berço
desta mãe gentil?
Contrastes mágicos e trágicos
Lixo e luxo
Tropeiros e robôs
Ferrovias e aviões
Velhos jovens
e novos anciões...
Cai a noite
e uma garoa fina passageira
São Paulo,
São Paulo,
Tu és bela,
impávida
e lisonjeira!
Até amanhã,
em um viaduto qualquer...
Olá Recantistas!
Essa poesia faz parte do meu livro intitulado "Lunático", o qual foi lançado em Fevereiro de 2009 e pode ser adquirido pelo contato deixado neste site.
Obrigado,
Evandro Luis Mezadri
Enevoadas marginais
Carros e pessoas avançam os sinais
Viadutos de sonhos
Correria desenfreada
Efemérides loucamente rotativas
Campanários anunciam o amanhecer
Esta é a cidade onde ando a correr
Nas ruas e becos vivem atores
Teatro da vida,
Não há tempo para dissabores
Malabarismo, o enredo
Bola, o microfone
Moeda, o paraíso
Comida, a salvação
Drogas, a destruição...
Pinheiros, Paulista, Freguesia do Ó
Bandido beija a alma do empresário
sem dó!
Bibliotecas são frutos de prazer
Trovadores no anonimato
Cruezas desafiadas
pela ânsia do saber
Versos escritos no embalo de metrôs e caminhões
Como é bom conhecer Machado,
Álvares
e Camões
Construções esmaecidas
Colégios de jesuítas
Abrigo de gênios esquecidos
Pôr-do-sol dos amantes envelhecidos
O relógio da catedral projeta a ditosa melodia
Os filhos dos filhos dos filhos
cantam em respeitosa apologia
Raças misturam-se
Aquarela de cores surreais
abençoam os altaneiros ancestrais
Paraibanos suecos
Japoneses baianos
Angolanos venezuelanos
Qual de vós sereis o berço
desta mãe gentil?
Contrastes mágicos e trágicos
Lixo e luxo
Tropeiros e robôs
Ferrovias e aviões
Velhos jovens
e novos anciões...
Cai a noite
e uma garoa fina passageira
São Paulo,
São Paulo,
Tu és bela,
impávida
e lisonjeira!
Até amanhã,
em um viaduto qualquer...
Olá Recantistas!
Essa poesia faz parte do meu livro intitulado "Lunático", o qual foi lançado em Fevereiro de 2009 e pode ser adquirido pelo contato deixado neste site.
Obrigado,
Evandro Luis Mezadri