Ana
Paraibana, assim é Ana,
Rima com tudo, de bom e bacana.
De João Pessoa, ela não é não,
Tornando seu caso bem coerente,
Pois confessou não querer um João,
Para, como pessoa, se sentir gente.
Prefere, inclusive, ficar sózinha,
Na sua reclusão voluntária.
Como ninguém, traça sua linha,
E tem no Direito a sua área.
Mas para a filosofia e o social,
Sempre escapa, quando quer.
Menina astuta e cordial,
Sabe se dar aos que se der.
E eu aqui, como um desses,
Que recebeu sua atenção,
Devolvo, com afeto e interesse,
Parte da minha maturidade,
A essa jovem, que me parece
Mulher madura de pouca idade.