Os céus se alegram
Oh, mulher dos cabelos de ouro,
do coração bendito, da alma leve...
Tens de mim todo o amor
que dos céus se renova, se eleva
e se doa ao seu imenso afeto.
Quão feliz e quão agradável é
ver-te sobre o teu intento em alegria,
como as águas santas do mar
na brancura de suas ondas,
porque ali se intui a prova do Senhor.
Haverá de os dias serem brandos
para o teu descanso, e o teu conforto,
mas hão de os trovões anunciarem
sob a força de seus lombos
os frutos benditos de suas mãos.
Dou-te as palavras dos arcanjos
e a bebida das vinhas benditas
para que não te enfeite a formosura,
mas que se embriague das riquezas
de sua vida na terra, e se renove.
Poeta Dolandmay
(Poema dedicado a Débora Neves)