ALVARES DE AZEVEDO

A poesia ganha um toque de melancolia

Livremente inspirada pelos traços da mulher amada

Vagando nos pensamentos de um poeta solitário...

A ama infinitamente e descreve sua

Rainha como “A flor do vale que adormece ao vento”

Escreve sua realidade... Por uma dor e uma

Saudade que seu anjinho, por infelicidade nutria

Diante de total martírio, ele escreve: “Por que mentias?”

E deixa a vida como deixa o tédio instigando a realidade que ainda vias...

Abraça a morte como sua fonte de inspiração

Zela pelos versos de um amor sem fruto...

E nega os sonhos de um viver que o apavora

Venera a morte que finaliza teu amor!

E assim nos deixa o jovem que amava sua pálida flor

Dedicando tantas palavras a sua donzela,

O poeta morre, restando no peito de quem lê, a esperança mais bela!

Álvares de Azevedo.

Sweet Shadow
Enviado por Sweet Shadow em 31/10/2010
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