Lucilene aos Vinte
Aos vinte a gente dança, canta, e encanta,
Faz a festa, se agiganta,
Sem ter contas a prestar.
Aos vinte, a gente se sente, concente, mente,
Se finge de inocente, a fim de impressionar.
Aos vinte, somos cheios de graça,
Desconhecemos a razão,
Enchemos a nossa taça,
Esvaziamos com raça,
Pra não deixar transbordar.
Aos vinte também sofremos, choramos,
Lamentamos,...
Mas, logo, nos controlamos,
Seguimos cantarolando,
Felizes a caminhar.
Pra todas as Lucilenes que aos vinte,
Com sabedoria e requinte,
Saibam dar à vida um brinde,
Sem jamais se embriagar.