Lucilene aos Vinte

Aos vinte a gente dança, canta, e encanta,

Faz a festa, se agiganta,

Sem ter contas a prestar.

Aos vinte, a gente se sente, concente, mente,

Se finge de inocente, a fim de impressionar.

Aos vinte, somos cheios de graça,

Desconhecemos a razão,

Enchemos a nossa taça,

Esvaziamos com raça,

Pra não deixar transbordar.

Aos vinte também sofremos, choramos,

Lamentamos,...

Mas, logo, nos controlamos,

Seguimos cantarolando,

Felizes a caminhar.

Pra todas as Lucilenes que aos vinte,

Com sabedoria e requinte,

Saibam dar à vida um brinde,

Sem jamais se embriagar.

Magnólia
Enviado por Magnólia em 20/10/2010
Código do texto: T2568472