Apolo pós-moderno

Com uma aljava de flechas

Com pontas de engodos

Surge um tal Apolo pós-moderno

Desperta cá no ventrículo esquerdo

Um doce e ardente desejo

Onde antropomorfiza-se o tal Apolo?

É na academia como no Parnaso

Não menos lucipotente ou perfetivo

Que o de outrora

Sim, um folgazão singular

Ao tal apolo

A derradeira meninice

Às margens de um caminho desconhecido

Busca as origens da vida sem ter

O poder da purificação de suas transgressões