Mais Árido Seria o Chão

Desde pequeno a acolhida ameniza as durezas do chão, um estimular que valoriza dentre os defeitos os dons;

Diante das provas da vida auxilia na provação, alhures nas vielas aflitas oferece a consolação;

Às vezes palavras incisivas alertando os percursos mais vãos, e outras que incentivam os acertos dos rumos sãos;

Honestidade e retidão, valores de um homem bom, referencial para toda uma vida, exemplo de dedicação;

Dentre os desacertos que atina, aprendeu com a depuração, a doar aos seus o que fascina, o mais belo ofertar e o perdão;

Teu afeto, tuas palavras precisas, estão no silo do meu coração,
és presente em minha vida, frase ambígua com exatidão;

Já tenho um pedaço com vida, respirando neste mundo cão, hoje entendo o que ensinas, e respeito os remotos nãos;


Não esqueças destas palavras curtidas no silo do meu coração, meu pai te agradeço minha vida que regas com zelosas mãos, sabendo que se não o fazes bem mais árido seria o chão.




Dedico esta poesia a um ser que entre os comuns desacertos, conseguiu há tempos aprender a ser pai, e eu mesmo com os tropeços venho aprendendo a ser filho!



 
O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 02/10/2010
Reeditado em 25/11/2013
Código do texto: T2533593
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