O escudo da poesia e a armadura poética.
Sou guerreiro melhorando
E continuo lutando.
Com palavras e rimas,
Magia e melodia.
E o feiticeiro júnior aprende
O que um bruxo renascido há muito entende.
Aprendi a pouco a usar um escudo.
O escudo da poesia.
E o escudo da poesia é muito mais do que magia.
E muito mais do que um escudo,
Pois com a espada pena
Digo aos inimigos "é uma pena, mas você vai ficar mudo".
E ele me provê armadura,
escamas de dragão, mithril cor de neve,
metal lendário e leve,
que me leve para onde for preciso.
E ele me provê uma adaga,
adaga haikai, oriental, fina e precisa (e da mão não cai),
em três golpes o inimigo está perdido.
E ainda me dá um chicote.
Chicote de cordel,
mais traiçoeiro que veneno,
pode ser grande ou pequeno, de escárnio ou de mel.
E ainda me dá o rondel, uma redoma de magia,
Redonda
Barreira
Poesia.
E se me provê poetrix
Mais pareço the one de matrix
ah, poetrix.
Uma harpa de soneto
Que nunca fica obsoleto
Em quartetos e tercetos
Música para descansar-epiteto
Luto e ainda danço se vier a ciranda
E digo mais naquela rima esperta
Mais que escudo, proteção completa,
é defesa e ataque,
e não tenha um piripaque
quando for de encontro a ela.
P.S.: Dedico essa poesia à meu escudo poesia! E não liguem para este trocadilho infame.