MEU GATINHO MOURISCO
MEU GATINHO MOURISCO
Já não ouço seu miado;
seu pedido de carinho;
o seu olhar dedicado;
seu ronronar delicado,
esfregando-se de mansinho.
Sua voz emudeceu
não mais à porta chamou.
Sumiu. Desapareceu!
E o meu ser se confrangeu,
pensando: Alguém o matou!
E tentando enganar-me,
fico a mim mesma, dizendo:
- Calma!... Ele vai voltar!
Deve estar a namorar,
o tempo não percebendo.
Mas... O tempo passa... passa...
E fico desesperada!
E mais um dia se passa.
... De repente!... Ouço um miado
bem alto! Desesperado!
E sinto-me relaxada...
É o meu gatinho!... Safado!!
Ele chega!... E está com fome.
Uma fome de leão!
Depois de passar três dias
sem nem dar satisfação.
Tão somente namorando.
E só agora chegando
E exigindo ração.
Rosa Regis
Natal/RN - Julho de 2002
MEU GATINHO MOURISCO
Já não ouço seu miado;
seu pedido de carinho;
o seu olhar dedicado;
seu ronronar delicado,
esfregando-se de mansinho.
Sua voz emudeceu
não mais à porta chamou.
Sumiu. Desapareceu!
E o meu ser se confrangeu,
pensando: Alguém o matou!
E tentando enganar-me,
fico a mim mesma, dizendo:
- Calma!... Ele vai voltar!
Deve estar a namorar,
o tempo não percebendo.
Mas... O tempo passa... passa...
E fico desesperada!
E mais um dia se passa.
... De repente!... Ouço um miado
bem alto! Desesperado!
E sinto-me relaxada...
É o meu gatinho!... Safado!!
Ele chega!... E está com fome.
Uma fome de leão!
Depois de passar três dias
sem nem dar satisfação.
Tão somente namorando.
E só agora chegando
E exigindo ração.
Rosa Regis
Natal/RN - Julho de 2002