Fim de mim

O homem matou o poeta

E o caos se instalou

Tudo o que havia de belo

Em outra coisa se tornou

Volúpia, ciúmes, desejo

Sempre a vontade de sentir seu beijo

Seu perfume, de sua pele o frescor

E na fome de suas carícias calmas

Vendo entralaçadas as almas

Consigo enxergar esse amor

Não sei se amor ou prazer

Mas algo fervente no ser

Que não me deixa mais calmo viver

Me deixa assim como estou...

09/10