_______ A Sacerdotisa _______

O que deveríamos dizer a uma verdadeira sacerdotisa...

Mesmo antes de aplaudir o seu real encantamento?...

Donde brotam as mais belas e rimadas histórias d’uma poetisa,

Contadas em versos e prosas..... Seu mor sentimento!

Ternura em vossa leda caminhada, por entre as ondas

Que bailavam em finíssimas gotas d’água de outrora...

Vossa liberdade de expressar sua alma, nas sondas

Da memória oculta que o tempo adornara! Senhora...,

Em vossa alma esvoaçavam pirilampos, na contradança

De minhas andanças, que iam ao encontro da felicidade.

Jorravam no ar, desejos imensuráveis de esperança...

Trazia, no peito, sementes enraizadas de afetividade!

Vossa alma é a beleza exuberante, extraída da serena

Melodia, que a misteriosa Sinfonia nos presenteou!...

E, soletrando os manuscritos mitológicos de Athena...

A majestosa sacerdotisa prostrava-se ante o rei que a beijou!

Nesse encontro casual, embevecia-me no orvalho, co’afeto...

E, com os toques das trombetas elevando minh’alma...,

Revelando a magia de sua presença melíflua..... E no soneto

Da mais singela suavidade — brotada do encanto de su’alma.

Paulo Costa

Pacco
Enviado por Pacco em 19/09/2010
Reeditado em 06/10/2011
Código do texto: T2507907
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