Poema dedicada a memória de meu avô.
A luz fina da vida,
Sendo envolvida pelas sombras do fim,
mas para que lavar tuas lembranças com meu sofrimento.
Prefiro guardar-te sorrindo em meus pensamentos.
Prefiro acreditar
que vós criastes asas
e como um pássaro lançou-se ao infinito.
Não quero murchar as rosas do teu jardim,
nem ocultar o brilho do teu último riso.
Não quero que eterna seja a lembrança
Da tua face gelada.
As infermidades da minh'alma ferida
tentam desruir teus momentos,
mas permaneço lutando.
Para que permaneças vivo,
pelo menos pra mim.