AO LÍRICO BALEIRO
Não entendo muito de sons e tons
Nem da sonoridade das palavras
Que desconexas formam paisagens
Visões de um mundo, win wnders,
Audível de Mark Knopler
Revelado no escuro.
Fotografia de tela não vista
No museu chipiano
Prisão de teclas insertas
Passeios navegados em solos nunca pisados
Capiscar do sentido
Denaveio solau
Falar com Zé
Como se conversa capistrana fosse possível
E eu solarenga animasse a noite
Sentados na calçada, a palmos da soleira da Casa de Rosa,
Conectar num tempo, como dantes,
Onde as fogueiras noturnas aqueciam os corações
Embalavam conversas e guardavam vidas em São João.
Olha, Zé, cá triste está,
Solilóquio é fuga do loquaz,
Garimpeiro de respostas,
Temerário da louquice
Que vagando solfa a nova melodia solmizada,
Diatônica, sem trelho nem trabelho.
É coisa de sandice, de solfista do mundo
E das canções que nunca são escritas
Mas que se propagam no ar
Sem sol, sem nada.
Brasília, junho de 2002
Não entendo muito de sons e tons
Nem da sonoridade das palavras
Que desconexas formam paisagens
Visões de um mundo, win wnders,
Audível de Mark Knopler
Revelado no escuro.
Fotografia de tela não vista
No museu chipiano
Prisão de teclas insertas
Passeios navegados em solos nunca pisados
Capiscar do sentido
Denaveio solau
Falar com Zé
Como se conversa capistrana fosse possível
E eu solarenga animasse a noite
Sentados na calçada, a palmos da soleira da Casa de Rosa,
Conectar num tempo, como dantes,
Onde as fogueiras noturnas aqueciam os corações
Embalavam conversas e guardavam vidas em São João.
Olha, Zé, cá triste está,
Solilóquio é fuga do loquaz,
Garimpeiro de respostas,
Temerário da louquice
Que vagando solfa a nova melodia solmizada,
Diatônica, sem trelho nem trabelho.
É coisa de sandice, de solfista do mundo
E das canções que nunca são escritas
Mas que se propagam no ar
Sem sol, sem nada.
Brasília, junho de 2002